segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Imagem 3D de Poços Petrolíferos
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Sistemas da Sonda de Perfuração
Um material muito interessante em pdf sobre os Sistemas da Sonda de Perfuração feito pelo Engenheiro de Petróleo Renato Brandão Mansano. Para ver o material, clique aqui.
domingo, 9 de novembro de 2008
VI FeiPPetro Bahia -2008
Destaque Os destaques da Feippetro nessa edição são as empresas que estão qualificadas no programa ISO9000 e o bom desempenho em fornecimento com qualidade, cadastro eficaz e bons resultados em 2007. Além destes itens importantes, teremos uma área para o setor de Usinagem, um mercado que atende as indústrias do pólo petroquímico, e a Petrobras no segmento de reposição, manutenção e avaliação. E mais, todas as novidades em robótica e tecnologias avançando o homem na indústria com o futuro das máquinas.
Ficha Técnica
Nome do evento: FEIPPETRO - Feira Multisetorial de Fornecedores de Petróleo, Gás, Mineração, Química, Usinagem, Siderurgia, Plástico, Papel e Celulose e Meio Ambiente.
Local de realização: Pavilhão de Exposição da Bahia
Cidade: Salvador - Bahia
Período: 11 a 14 de Novembro de 2008
Horário: 15h00 às 22h00
Acesso: mediante convite
Público esperado: 10.000 a 20.000 visitantes
Área total da feira: aproximadamente 12.000m²
Número de estandes: 250 a 300 estandes
Eventos Paralelos
a) Rodadas de Negócios - Promovido pelo Sebrae e Petrobras
b) VI SEIPPETRO - Seminário nacional de Fornecedores de Equipamentos e Serviços das indústrias de Petróleo, gás, mineração, siderurgia, papel e celulose.
c) Encontro de Fornecedores promovido pela INESUP -INSTITUTO NACIONAL DOS EXECUTIVOS DE SUPRIMENTOS.
d) Encontro de Automação promovido pela ASSOCIAÇÃO PROFIBUS
Apresentação
Na feira, o visitante poderá conferir os estandes de expositores, do segmento empresarial (indústria, serviço), das instituições parceiras, Instituições financeiras, entre outros.
Público Visitante
• Potenciais compradores;
• Potenciais fornecedores;
• Empresários;
• Profissionais liberais;
• Consultores;
• Entidades de classe empresariais;
• Entidades do terceiro setor;
• Entidades governamentais, entre outros.
Público Expositor
• Empresas fornecedoras de equipamentos, produtos, processos e serviços;
• Indústrias de equipamentos;
• Instituições de apoio;
• Agentes financeiros;
• Agentes capacitadores de mão-de-obra;
• Instituições dedicadas à geração e transferências de novas tecnologias.
Palestras Técnicas
Paralelo á FEIPPETRO, acontecerá o SEIPPETRO, Seminário apresentado pelas empresas expositoras, com o objetivo de complementar tecnicamente sua participação.
Serão apresentados trabalhos dedicados às áreas de meio ambiente, soluções em processos, automação industrial, responsabilidade social, entre outros.
Estarão disponíveis auditórios temáticos, divididos nos segmentos: AÇO, PETRÓLEO, CELULOSE, PLÁSTICO, MEIO AMBIENTE.
Público Alvo: visitantes, diretores, gerentes, técnicos, formadores de opinião e imprensa.
As recentes descobertas de Petróleo e Gás
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Tecnólogo de petróleo e gás vai se beneficiar com novas reservas
“A perspectiva não podia ser melhor para o tecnólogo. A tendência é de crescimento bastante grande e imediato”, afirma o professor do curso de tecnologia em petróleo e gás do Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos (Cefet-Campos), Gladstone Peixoto Moraes. No Cefet-Campos, o curso é oferecido na unidade de Macaé, no Rio de Janeiro.
As possibilidades de trabalho na cadeia produtiva são muitas e dependem da formação do profissional. O tecnólogo pode trabalhar na exploração, na transformação e até no aproveitamento do petróleo e do gás natural. Assim, os postos de trabalho vão desde as empresas de engenharia que perfuram os poços até refinarias e petroquímicas.
“Alguns dos cargos que o tecnólogo pode exercer são analista de controle de qualidade, de logística, de processos industriais, de risco ambiental, operador de distribuição. No mercado esses profissionais já estão sendo absorvidos”, afirma a coordenadora do curso de tecnologia em petróleo e gás da Universidade Católica de Santos (Unisantos), Adriana Florentino de Souza Leoni. A graduação é ministrada na cidade de Santos no estado de São Paulo.
Engenharia ou tecnologia
“O curso de tecnólogo pretende atender a demanda por mão-de-obra especializada de maneira mais ágil”, afirma Moraes. “O curso de tecnólogo é focado na atividade. Ele estuda o que é necessário para a aplicação.”
De acordo com o professor, a diferença entre o curso de tecnologia e o de engenharia é a extensão do conteúdo estudado. “O engenheiro estuda três ou quatro cálculos, de maneira mais horizontalizada. O engenheiro também aprende diversos aspectos da física. Já o tecnólogo aprende o que vai exercer”, diz.
A formação
Ao todo, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), existem 56 cursos de tecnologia de petróleo e gás no Brasil – a maior parte localizada no estado do Rio de Janeiro. De acordo com as regras do curso, a formação acontece em três anos, com duração mínima de 2.400h.
Cada instituição oferece um foco, de acordo com as necessidades do mercado local. O Cefet-Campos, por exemplo, é voltado para a atividade de exploração dos recursos. Já a formação da Unisantos é generalista – pois a região já tem um pólo petroquímico e terá também desenvolvimento de exploração do recurso.
Também varia a exigência de estágio e de trabalho de conclusão de curso. O que é comum é a necessidade de visitas técnicas a empresas durante a formação.
O curso
Quem ficou empolgado com a possibilidade de bons empregos no futuro deve analisar se tem aptidão para o curso. Segundo Adriana, é importante ter afinidade com ciências exatas. “Nos dois primeiros semestres o estudante vai ter disciplinas básicas para levar o curso. Elas são do tripé química, física e cálculo”, aponta.
Ao mesmo tempo, de acordo com a coordenadora, também não é possível dispensar completamente a redação e a escrita. “A forma que temos para nos comunicarmos são relatórios dos projetos, por isso, vai ser preciso escrever.”
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Operador de Refino
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
Sísmica de Refração
As pesquisas geo-sísmicas são freqüentemente realizadas utilizando-se o método sísmico à refração, que utiliza a determinação da velocidade de propagação das ondas longitudinais (ondas P) e às vezes transversais (ondas S) no subsolo. Tais ondas são geradas, e se propagam no terreno, cada vez que este último é submetido à solicitações sejam do tipo natural, sejam do tipo artificial (explosões, marteladas, etc.). | ||
técnica de prospecção sísmica a refração consiste na medida dos tempos de primeiras recepções das ondas sísmicas geradas em um ponto na superfície (ponto de disparo), em correspondência de vários pontos dispostos alinhadamente na superfície topográfica (geófones). O estudo da propagação das ondas sísmicas permite avaliar as propriedades mecânicas e físicas dos terrenos e a solidez dos materiais por estas atravessados. Mediante este tipo de estudo é possível estimar a provável composição litológica dos terrenos, ao seu grau de fraturamento, a geometria das primeiras unidades debaixo do capeamento superficial, a profundidade onde se encontra a rocha de fundo (“bedrock”), a sua forma e às vezes, nos terrenos aluviais, a profundidade do lençol freático. A elaboração dos dados sísmicos com um completo modelo matemático bidimensional acompanhado por procedimentos iterativos, permite maximizar a resolução e o detalhamento podendo-se reconstruir um modelo de velocidade do terreno em estudo. Utilizando as distâncias entre o ponto de energização e os de recepção e os tempos de primeira recepção dos sinais sísmicos, se elaboram as dromocronas (curvas tempo-distância), das quais se obtêm, através de um oportuno programa de cálculo, as velocidades reais das distintas camadas, sua espessura, profundidade, forma e inclinação. Este procedimento de tipo “clássico” foi criado para fornecer um modelo de velocidade inicial ao procedimento de iteração topográfica. Para esta parte do procedimento interpretativo o algoritmo utilizado pelo programa de cálculo foi publicado em 1986 por Dereck Palmer em um artigo intitulado “The generalized reciprocal method of seismic refraction interpretation (Society of Exploration Geophysicists)”. Unidade de aquisição de dados Para registrar simultaneamente os impulsos sísmicos ressaltados pelos geófones é necessária a utilização de uma instrumentação eletrônica multicanal, com baixíssimo ruído interno, a alta velocidade de amostragem, dotada de suporte magnético para o registro dos dados obtidos depois de oportuna amplificação, filtragem e conversão analógico/digital. Para esta finalidade utilizamos o nosso sísmógrafo EEG BR24, com 24 canais. Dispositivo de recepção Para registrar as vibrações do terreno são utilizados 24 geófones do tipo eletromagnético a bobina móvel com freqüência característica de 10 Hz, que permitem converter em sinais elétricos os deslocamentos verificados no terreno. Estes receptores se conectam ao sismógrafo através de cabos apropriados multipolares. Dispositivo de energização Para gerar as ondas sísmicas é utilizado um apropriado fuzil sísmico. O impulso do disparo é transmitido imediatamente ao sismógrafo para permitir um registro sincronizado em tempo 0. As seções sísmicas são constituídas por 24 geófones alinhados a passo constante, e são energizadas em cinco, sete e nove pontos alinhados às mesmas, em posições internas e externas. Aquisição dos dados A aquisição dos dados ocorre depois de oportunas verificações do correto funcionamento da instrumentação e do circuito de time-break (tempo 0). Elabiração dos dados O procedimento de elaboração é sinteticamente descritível nos seguintes passos: 1. Transferência dos sismogramas ao programa de seleção dos tempos de primeira recepção; 2. Emissão das dromocronas medidas, seja em forma gráfica que em forma legível pelo programa de elaboração tradicional baseado no algoritmo GRM (Generalized Reciprocal Method); 3. Imissão dos valores das quotas dos geófones e dos disparos no programa de interpretação GRM e leitura das dromocronas medidas; 4. Elaboração dos dados e interpretação tradicional; 5. Emissão das seções interpretadas, que trazem as interfaces entre camadas de diversas velocidades sísmicas e os mesmos valores de velocidade. Nota-se que as velocidades sísmicas atribuídas a cada uma das camada são caracterizadas por um gradiente nulo na direção vertical (são constantes na vertical para cada camada). Existe a possibilidade de modelizar, com o procedimento GRM, as variações horizontais de velocidade, que de qualquer modo resultam discretas e não contínuas; 6. Emissão de um arquivo que indica localização e altitude de cada ponto de disparo e de cada geófone, legível pelo programa de iteração tomográfica e de ray-tracing (traçado do percurso dos raios sísmicos); 7. Emissão do modelo bidimensional do terreno obtido do procedimento GRM sob forma de uma matriz a celas de dimensão definível (inferiores ao metro), adaptada para ser lida pelo programa de ray-tracing e de elaboração tomográfica. A interpretação GRM vem, portanto, fornecer o modelo inicial das velocidades do terreno, necessário para ativar as iterações do completo modelo matemático bidimensional (modelização tomográfica). O terreno é, portanto, subdividido em celas de dimensões mínimas, cada uma dotada de uma diferente velocidade sísmica e cada uma pronta a ser modificada pelo procedimento de iteração tomográfica com o objetivo de reduzir ao mínimo o erro entre as dromocronas calculadas com base no modelo do terreno e aquelas efetivamente medidas durante a prospecção; O arquivo que contém as posições e as cotas é lido pelo programa tomográfico juntamente com o arquivo contendo a matriz das velocidades; o procedimento de ray-tracing e de controle é também ativado. Em primeiro lugar é controlada a posição dos sensores e dos disparos. Logo depois são visionados os percursos dos raios sísmicos e avaliado o primeiro “fitting” com os dados medidos, com o propósito de iniciar o procedimento tomográfico excluindo erros sistemáticos previamente corrigíveis. O objetivo do procedimento iterativo tomográfico é reduzir o erro entre os tempos das dromocronas calculadas com base no modelo em relação àquelas efetivamente medidas. Isto ocorre por aproximações sucessivas (iterações) controladas pelo operador, ao qual é possível intervir na escolha de muitos coeficientes que influenciam o cálculo como também na escolha do mesmo procedimento que é utilizado para realizar a minimização dos erros. O resultado final será uma matriz representativa do terreno investigado constituída por celas, cada uma caracterizada por uma velocidade sísmica que, em total, apresenta um erro mínimo se utilizada no procedimento de traçado dos raios sísmicos. |
sábado, 1 de novembro de 2008
Sísmica de Reflexão
A sísmica é a principal ferramenta geofísica utilizada na exploração de petróleo e gás. A sísmica de reflexão é um método indireto de exploração de subsuperfície da Terra. Vem sendo largamente utilizado pelo fato de ser capaz de cobrir grandes áreas e ser mais economico quando comparado a um método direto, como por exemplo, perfuração de poços.
A metodologia geofísica denominada "sísmica à reflexão", se aplicada em corretas condições, permite a melhor descrição das características dos terrenos e das suas geometrias, assim como a possibilidade de explorar a notáveis profundidades utilizando origens energizantes de potência limitada.
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Por sísmica a reflexão "superficial" entende-se a investigação entre 1 e 1000 metros de profundidade com a utilização de freqüências sísmicas entre 50 e 1000 Hz. O princípio físico utilizado na metodologia , consiste na reflexão parcial da energia das ondas elásticas na sua passagem através de um plano de descontinuidade de velocidade sísmica. A energia refletida será maior para contrastes mais destacantes de velocidade. A técnica de prospecção é organizada segundo o modelo do perfil contínuo que permite seguir os horizontes refletores com continuidade e multiplicidade de cobertura da pesquisa. O percurso ilustrado na figura 1 é a geometria de aquisição base para uma simples energização. A onda sísmica provocada por um fuzil sísmico ou por um explosivo se propaga no subsolo e é parcialmente refletida contra a superfície, pelas descontinuidades geológicas. Uma seqüência de geofones alinhados na superfície permite ressaltar simultaneamente as formas de onda sísmica refletidas. Essa geometria de base é deslocada ao longo do alinhamento dos geofones a um passo geofônico, a cada energização. Esse procedimento permite, portanto, registrar mais vezes as informações provenientes do mesmo refletor em profundidade.
Dessa forma, além de dispor de uma "cobertura múltipla", obtém-se outra vantagem; as ondas sísmicas provenientes do mesmo ponto em profundidade têm seguido diversos percursos caracterizados por diversos ângulos de incidência. A soma dos traçados sísmicos relativos ao mesmo ponto em profundidade será construtiva, somente se for feita uma escolha correta relativamente ao valor da velocidade média do material próximo à interface refletora. Em todos os outros casos a média será destrutiva para o sinal refletido. A elaboração numérica dos dados adquiridos segundo o modelo descrito, permite, portanto, evidenciar os refletores somente depois de uma correta escolha de velocidade, que, naturalmente, corresponde também a uma definição precisa da posição em profundidade (profundidade = velocidade média x tempo /2). A qualidade dos dados obtidos na fase de aquisição, além da qualidade dos terrenos, depende em grande parte dos parâmetros de aquisição escolhidos. Essa definição depende da experiência do operador ou dos resultados de um perfil de teste denominado "walk-away", realizado com o escopo de testar as características dos terrenos e assim permitir escolher as melhores geometrias e os melhores parâmetros de aquisição. Os parâmetros a definir são os seguintes:
Fonte de energia Como fonte de energia habitualmente se usa:
A conexão de time-break entre o ponto de disparo e a estação de aquisição é realizada com um duplo fio elétrico ou com um sistema de rádio. Sistema de recepção Para o registro das formas de onda na superfície, podem ser utilizados de 12 a 48 geófones ou mais. Sistema de adquisiçao As formas de onda simultaneamente presentes nos geófones são adquiridas com a utilização de um sismógrafo multicanal (ex. EEG BR-24 ou BISON 9048). Além do número de canais já mencionado, outra característica importante de um sismógrafo é a dinâmica do sinal, ou seja, a diferença entre o menor e o maior valor do sinal que o instrumento é capaz de captar no mesmo traçado. |